Permitir à família trabalhar a partir de casa ou ter horário reduzido e mais serviços domiciliários são algumas das medidas que estão a ser estudadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Trabalho e Segurança Social, para retirar dos hospitais os casos sociais. Ou seja idosos internados, mas que após a alta clínica ficaram no hospital por não terem uma resposta imediata que permita irem para casa ou lares. No início do ano estavam 141 pessoas nesta situação nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.
Em 2015, segundo o Ministério da Saúde, os hospitais registaram 842 casos sociais. Se para 80% foi possível entretanto encontrar uma resposta, no balanço feito a 30 de dezembro, 141 permaneciam internados. Estão referenciados para o Instituto de Segurança Social (62%), Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (21%) e para outras entidades (13%) Alguns ainda permanecem em avaliação.
Uma pressão para os hospitais com camas ocupadas desnecessariamente e custos elevados: um dia de internamento custa em média 300 euros. Só no Centro Hospitalar Lisboa Central (a que pertence o hospital de S. José) registaram-se no ano passado 221 casos sociais com uma média de 23 dias de internamento/cada. A 11 de janeiro deste ano 20 pessoas estavam sem alta social.
fonte: dn.pt